Pegou muito mal o acordo feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fornecer à Serasa dados pessoais dos eleitores brasileiros em troca de alguns favores que a empresa faria ao Tribunal.
Na prática, o TSE vendeu nossos dados à Serasa, uma empresa privada que usa com fins lucrativos os dados que coleta.
Felizmente, parece, o TSE vendeu, mas não entregou.
Agora, tudo o que se pede é que a presidente do tribunal, ministra Carmen Lúcia, suspenda o tal contrato que, ao que parece, não foi assinado com o conhecimento dela, e sim pelo diretor-geral do TSE.
Quando se preenche cadastros em sites de empresas na Internet, é comum sermos informados que os dados não serão usados para outra destinação. E isso é uma prática comum, assumida por empresas comerciais. Duro é ver um tribunal – e ainda por cima um tribunal superior – fazendo uma barbeiragem dessas.
Corrija-se já!
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